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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Movimento Rastafari



O rastafarianismo, também conhecido como movimento rastafári ou Rastafar-I (rastafarai) é um movimento religioso que proclama Hailê Selassiê I, imperador da Etiópia, como a representação terrena de Jah (Deus). Este termo advém de uma forma contraída de Jeová encontrada no salmo 68:4 na versão da Bíblia do Rei James, e faz parte da Trindade sagrada o messias prometido. O termo rastafári tem sua origem emRas ("príncipe" ou "cabeça") Tafari ("da paz") Makonnen, o nome de Hailê Selassiê antes de sua coroação.

O movimento surgiu na Jamaica entre a classe trabalhadora e camponeses afro-descendentes em meados dos anos 20, iniciado por uma interpretação da profecia bíblica em parte baseada pelo status de Selassiê como o único monarca africano de um país totalmente independente e seus títulos de Rei dos Reis, Senhor dos Senhores e Leão Conquistador da Tribo de Judah, que foram dados pela Igreja Ortodoxa Etíope.

Alguns historiadores, afirmam que o movimento surgiu, e teve posteriormente adesão, por conta da exploração que sofria o povo jamaicano, o que favorece o surgimento de ideias religiosas e líderes messiânicos.

Outros fatores inerentes ao seu crescimento incluem o uso sacramentado da maconha ou "erva", aspirações políticas e afrocentristas, incluindo ensinamentos do publicista e organizador jamaicano Marcus Garvey (também freqüentemente considerado um profeta), o qual ajudou a inspirar a imagem de um novo mundo com sua visão política e cultural.

O movimento é algumas vezes chamado rastafarianismo, porém alguns rastas consideram este termo impróprio e ofensivo, já que "ismo" é uma classificação dada pelo sistema babilônico, o qual é combatido pelos rastas.

O movimento rastafári se espalhou muito pelo mundo, principalmente por causa da imigração e do interesse gerado pelo ritmo do reggae; mais notavelmente pelo cantor e compositor de reggae jamaicano Bob Marley. No ano 2.000 havia aproximadamente um milhão de seguidores do rastafarianismo pelo mundo, algo difícil de ser comprovado devido à sua escolha de viver longe da civilização. Por volta de 10% dos jamaicanos se identificam com os rastafáris. Muitos rastafáris são vegetarianos, ou comem apenas alguns tipos de carne, vivendo pelas leis alimentares do Levítico e do Deuteronômio no Velho Testamento.

O encorajamento de Marcus Garvey aos negros para terem orgulho de si mesmos e da sua herança africana inspiraram Rastas a abraçar todas as coisas africanas. Eles eram ensinados que haviam sofrido uma lavagem cerebral para negar todas as coisas negras e relativas à África, um exemplo é o porque que não se ensinava sobre a antiga nação etíope, que derrotou os italianos duas vezes e foi a única nação livre na África desde sempre. Eles mudaram sua própria imagem que era a que os brancos faziam deles, como primitivos e saídos das selvas para um desafiador movimento pela cultura africana que agora é considerada como roubada deles, quando foram retirados da África por navios negreiros. Estar próximo da natureza e da savana africana e seus leões, em espírito se não fisicamente, é primordial pelo conceito que eles tem da cultura africana. Viver próximo e fazer parte da natureza é visto como africano. Esta aproximação africana com a natureza é vista nos dreadlocks, ganja, e comida fresca, e em todos os aspectos da vida rasta. Eles desdenham a aproximação da sociedade moderna com o estilo de vida artificial e excessivamente objetivo, renegando a subjetividade a um papel sem qualquer importância.

Os rastas dizem que os cientistas tentam descobrir como o mundo é por uma visão de fora, enquanto eles encaram a vida, de dentro olhando para fora; e todo rasta tem de encontrar sua própria verdade.

Outro importante identificador do seu afrocentrismo é a identificação com as cores verde, dourado, e vermelho, representantativas da bandeira da Etiópia. Elas são o símbolo do movimento rastafári, e da lealdade dos rastas a Hailê Selassiê, à Etiópia e a África acima de qualquer outra nação moderna onde eles possam viver. Estas cores são freqüentemente vistas em roupas e decorações; o vermelho representaria o sangue dos mártires, o verde representaria a vegetação da África enquanto o dourado representaria a riqueza e a prosperidade do continente africano.

Muitos rastafáris aprendem a língua amárica, que eles consideram ser sua língua original, uma vez que esta é a língua de Hailê Selassiê, e para identificá-los como etíopes; porém na prática eles continuam a falar sua língua nativa, geralmente a versão do inglês conhecida como patois jamaicano. Há músicas de reggae escritas em amárico.

domingo, 26 de agosto de 2012

Mergulho


O padre italiano Giovanni Alfonso Borelli foi o primeiro homem a mergulhar com segurança e conforto. Seu bem-sucedido passeio subaquático, em 1679, contou com um traje impermeável feito de couro e untado de sebo. Ele tentava, rusticamente, reduzir as agruras causadas pelo frio, uma das grandes dores de cabeça dos mergulhadores. Antes dele, porém, o historiador grego Heródoto relatava que o imperador Xerxes tinha organizado expedições para buscar, nas profundezas do oceano, os tesouros submersos dos persas.

Aristóteles, o notável filosofo da Grécia antiga, narrou a descida de Alexandre, o Grande, num sino de mergulho primitivo para observar a vida marinha.

No ano de 1899, o francês Besnoit Rouquayrol patenteou o primeiro aparelho de respiração autônoma. Mas faltava uma válvula de alta pressão. Sem ela, não havia como equilibrar as altas pressões existentes no fundo do mar. A solução foi encontrada pelo francês Jacques-Yves Cousteau, em 1943. Na época, ele vivia no sul da França, praticando caça submarina para se manter. Junto com o engenheiro Emile Gagnham, que projetou uma válvula de alta pressão, Cousteau aperfeiçoou o aparelho de Rouquayrol, batizado de aqualung.

domingo, 19 de agosto de 2012

Historia do Café


A história do café começou no século IX. O café é originário das terras altas da Etiópia (possivelmente com culturas no Sudão e Quênia) e difundiu-se para o mundo através do Egito e da Europa. Mas, ao contrário do que se acredita, a palavra "café" não é originária de Kaffa — local de origem da planta —, e sim da palavra árabe qahwa, que significa "vinho"(قهوة), devido à importância que a planta passou a ter para o mundo árabe.

Uma lenda conta que um pastor chamado Kaldi observou que seus carneiros ficavam mais espertos ao comer as folhas e frutos do cafeeiro. Ele experimentou os frutos e sentiu maior vivacidade. Um monge da região, informado sobre o fato, começou a utilizar uma infusão de frutos para resistir ao sono enquanto orava.

Parece que as tribos africanas, que conheciam o café desde a Antiguidade, moíam seus grãos e faziam uma pasta utilizada para alimentar aos animais e aumentar as forças dos guerreiros. Seu cultivo se estendeu primeiro na Arábia,introduzido provavelmente por prisioneiros de guerra, onde se popularizou aproveitando a lei seca por parte do Islã. O Iêmen foi um centro de cultivo importante, de onde se propagou pelo resto do Mundo Árabe.

O conhecimento dos efeitos da bebida disseminou-se e no século XVI o café era utilizado no oriente, sendo torrado pela primeira vez na Pérsia.

Na Arábia, a infusão do café recebeu o nome de kahwah ou cahue (ou ainda qah'wa, do original em árabe قهوة). Enquanto na língua turco otomana era conhecido como kahve, cujo significado original também era "vinho". A classificação Coffea arabica foi dada pelo naturalista Lineu.

O café no entanto teve inimigos mesmo entre os árabes, que consideravam suas propriedades contrárias às leis do profeta Maomé. No entanto, logo o café venceu essas resistências e até os doutores maometanos aderiram à bebida para favorecer a digestão, alegrar o espírito e afastar o sono, segundo os escritores da época.

sábado, 11 de agosto de 2012


A CB 300 R é uma motocicleta street fabricada pela Honda do Brasil, sendo a substituta da Twister 250.

Em Abril de 2010, a yamaha lança sua concorrente, a Yamaha Fazer 2011, com freios traseiros e dianteiros à disco e lanternas traseira com LED.

Em Novembro de 2010 foi anunciado o recall de 7.396 unidades do modelo na versão ABS para reparos. Segundo a empresa, algumas unidades podem apresentar trinca no tubo do freio traseiro ou rompimento na fiação do sistema ABS, comprometendo a eficiência da frenagem.

Características

É o primeiro modelo de média cilindrada da Honda fabricada no Brasil com a tecnologia de injeção eletrônica. Possui painel digital, e conta-giros analógico. Banco em degrau e amortecedor traseiro monolink.

Possui uma versão com freio traseiro a tambor, e freio dianteiro a disco, e outra versão com freios a disco em ambas as rodas, e tecnologia ABS.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Honda Biz 125



A Honda Biz é uma motocicleta underbone desenvolvida e produzida pela Honda desde 1998, tendo sido criada com o propósito de ser um meio de transporte prático para a locomoção urbana. Possui dois tipos de motorização, 100 cilindradas e 125 cilindradas.

Este veículo, de motorização leve e com embreagem semi-automática, foi pensado inicialmente para atender os entregadores de jornal no Japão, pois poderiam pilotar apenas com uma mão, tendo como primeiro modelo a Dream de 100cc.

Disponível nas versões KS (Kick Starter - Pedal de Partida),ES (Electric Starter - Partida Elétrica) e EX (Exclusive - antiga Biz +, sendo a versão EX, a mais completa das três versões. O modelo tem câmbio semi-automático e permite a posição "sentada", o que o faz extremamente fácil de pilotar. Este modelo traz o motor SOHC e o exclusivo Sistema Honda de Proteção.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Honda CB600F Hornet


A Hornet nasceu no Japão em 1998. Seu nome vem do inglês, Hornet significado de vespa, recebeu este nome devido a traseira elevada e gorducha. No final de 2004, a Moto Honda da Amazônia começou a fabricar e comercializar este modelo no Brasil. A versão comercializada em terras brasileiras até abril de 2008 era o modelo da 2ª geração, enquanto na Europa já existia a 4ª geração, com um motor totalmente novo. Esta é a atual versão fabricada e comercializada no Brasil. Ao contrário do que muitos pensam, a CB 600F Hornet não é a sucessora da CB 500. Apesar de cilindradas parecidas, são motos completamente diferentes. A CB 600F herdou o motor das CBR 600F/CBR 600RR, o que significa que ela possui um motor 4 cilindros em linha com 96/102 cv de potência. Já a CB 500 possui um motor bi-cilindrico que desenvolve 54 cv de potencia. Isso significa que a Hornet possui quase o dobro da potência da CB 500, que por sua vez é uma evolução das CBs 400 e 450.

A denominação "F" em seu nome indica ter um motor de 4 cilindros (F=four). possui um elevado torque e velocidade final em torno de 220 km/h, e a aceleração de 0 a 100 km/h se dá em 4,5 s. A Hornet é equipada com duplo disco flutuante dianteiro e disco simples traseiro, ambos derivados da CBR 600 F/CBR 600 RR. Suas Concorrentes nacionais são a Suzuki Bandit 650 a Yamaha XJ6N e Kawasaki ER6N. a Suzuki é mais clássica, possui mecânica mais simples quando comparada com a Hornet; a XJ6N, por outro lado, possui mecânica relativamente moderna derivada da R6, porém extremamente amansada gerando 77cv de potência. Por ser fabricada no Brasil, a Hornet conta com cerca de 700 pontos de atendimento da Honda pelo país.